Quando o assunto é criatividade, o Brasil destaca-se como referência na área publicitária, ocupando o quinto lugar como país mais criativo, segundo o Cannes Report 2009. Mas o país da criatividade também é tido como pouco inovador, repetindo em 2009 o baixo desempenho obtido em anos passados no ranking mundial de inovação, já lamentado outrora, aqui .
Em artigo publicado pela revista Época Negócios em 2007, Clemente Nóbrega expunha alguns dos motivos que teriam levado o Brasil, naquele ano, a ocupar o longínquo 40º lugar no ranking mundial de inovação. Não muito diferente dos dias atuais.
O primeiro deles decorre da diferença entre as culturas. Enquanto nos países desenvolvidos e inovadores acreditam que “a vitória pessoal não se dá à custa da derrota de outro”, em outros países, como o Brasil, ainda querem garantir o próprio sucesso sem pensar no todo. Isso diminui a confiança entre os compatriotas, enfraquece o poder de união e conseqüentemente, de crescimento do país. Sim, já sabíamos há muito que a união faz a força.
Os países mais inovadores são também aqueles em que há uma maior porcentagem de confiança entre os cidadãos. Enquanto na Noruega 65% da população confia em seus patrícios, no Brasil apenas 3% fazem o mesmo.
Portugal iniciou o ano de 2010 apresentando novos projetos que pretendem alavancar sua posição no ranking. O primeiro deles é a criação dos Fab Labs, laboratórios digitais que estarão à disposição da população para a elaboração de novas idéias, produtos e projetos em plataformas digitais, democratizando o acesso à inovação.
Sua implementação unirá a criatividade portuguesa à inovação, para que novas idéias não sejam desperdiçadas por falta de estrutura que as coloque em prática.
Outro ponto que fortalecerá sua evolução inovadora é a união com a Espanha na ligação de serviços públicos online . Ao final deste mês, portugueses já poderão usar serviços públicos administrativos espanhóis e vice-versa. Tivemos uma idéia aqui em 2006 de fazer comum os serviços públicos entre brasileiros e portugueses, através do Poupatempo paulista e as Lojas do Cidadão em Portugal, mas não saiu do papel... faltou-nos empenho.
Em artigo publicado pela revista Época Negócios em 2007, Clemente Nóbrega expunha alguns dos motivos que teriam levado o Brasil, naquele ano, a ocupar o longínquo 40º lugar no ranking mundial de inovação. Não muito diferente dos dias atuais.
O primeiro deles decorre da diferença entre as culturas. Enquanto nos países desenvolvidos e inovadores acreditam que “a vitória pessoal não se dá à custa da derrota de outro”, em outros países, como o Brasil, ainda querem garantir o próprio sucesso sem pensar no todo. Isso diminui a confiança entre os compatriotas, enfraquece o poder de união e conseqüentemente, de crescimento do país. Sim, já sabíamos há muito que a união faz a força.
Os países mais inovadores são também aqueles em que há uma maior porcentagem de confiança entre os cidadãos. Enquanto na Noruega 65% da população confia em seus patrícios, no Brasil apenas 3% fazem o mesmo.
Portugal iniciou o ano de 2010 apresentando novos projetos que pretendem alavancar sua posição no ranking. O primeiro deles é a criação dos Fab Labs, laboratórios digitais que estarão à disposição da população para a elaboração de novas idéias, produtos e projetos em plataformas digitais, democratizando o acesso à inovação.
Sua implementação unirá a criatividade portuguesa à inovação, para que novas idéias não sejam desperdiçadas por falta de estrutura que as coloque em prática.
Outro ponto que fortalecerá sua evolução inovadora é a união com a Espanha na ligação de serviços públicos online . Ao final deste mês, portugueses já poderão usar serviços públicos administrativos espanhóis e vice-versa. Tivemos uma idéia aqui em 2006 de fazer comum os serviços públicos entre brasileiros e portugueses, através do Poupatempo paulista e as Lojas do Cidadão em Portugal, mas não saiu do papel... faltou-nos empenho.
O leitor deste espaço há de imaginar que ignoro as notícias sobre os PIIGS, visto que destaco ações de inovação de Portugal e Espanha (o P e o S -de Spain- do acrônimo piigs), como quem desconsidera a situação de crise anunciada recentemente. Ao contrário, este post é para destacar o caminho pelo qual esses países sairão dessa crise: pela inovação e pela união, que penso funcionarem com interdependência. Penso também que a Irlanda segue esse caminho, enquanto Itália e Grécia adormecem.
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