Pular para o conteúdo principal

Conhecimento e Esperança

Os Estados Unidos deram, na última semana, um passo decisivo para apoiar a pesquisa científica de ponta, uma das mais importantes marcas da sociedade do conhecimento.

O Presidente Barack Obama, cumprindo promessa de campanha, assinou segunda-feira, dia 9 de dezembro, decreto suspendendo as restrições ao uso de fundos federais em pesquisas com células-tronco embrionárias, que tinham sido interpostas na administração George W. Bush.

A ação do presidente Barack Obama movimentará a curto prazo uma verba de aproximadamente US$ 21 milhões, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Saúde americano.

A esperança que move cientistas do mundo todo é que a aceleração nas pesquisas com
células-tronco embrionárias irá permitir um combate mais efetivo à diversas doenças que hoje não contam com tratamento adequado, tais como diabetes, mal de Parkinson e diversas outras doenças degenerativas.

O Brasil conta, desde 2005, com uma legislação que regulamenta a realização de pesquisas com o uso de células tronco embrionárias, denominada Lei de Biossegurança, aprovada por 96% dos senadores e 85% dos deputados federais, e logo sancionada pelo Presidente Lula.

Essa regulamentação, no entanto, foi parar no STF devido à ação do então subprocurador geral da República, Cláudio Fonteles, que a considerava a medida inconstitucional.

Em maio de 2008, o Supremo, em decisão apertada, seis votos a cinco, finalmente aprovou a Lei de Biossegurança.

Essa legislação tem permitido a proliferação de ações inovadoras em praticamente todas as áreas médicas levando um novo alento à milhões de doentes até então desesperançados.

Veja nos sites
Célula-Tronco Esperança e Folha Online Especial, alguns exemplos do trabalho de alguns heróis anônimos que, movidos por um espírito público comovente, lutam pela construção de um Brasil moderno, superando, com seu conhecimento e abnegação, não somente a falta de recursos, como, e principalmente, mentalidades atrasadas e os entraves burocráticos que tentam, sem descanso, enterrar o novo.

Comentários

Oi!
São pessoas corajosas que persistem. Ainda bem que elas existem.
Te espero nos meus blogs com um cafezinho virtual bem gostoso!
Bjs!!!

Postagens mais visitadas deste blog

Cinco Princípios para Novos Serviços Públicos. Terceiro: o Governo como Plataforma

A ideia de Tim O'Reilly ao criar o termo e a abordagem de Governo como Plataforma, foi dar uma perspectiva de valor de patrimônio e de uso aos dados governamentais. Inicia explicando que as plataformas seguem uma lógica de alto investimento, onde praticamente só o Estado é capaz de investir, mas permitem à população, ao utilizarem essa plataforma, gerar riquezas. Temos um claro exemplo ao pensar em uma rodovia como esse investimento. O governo a constrói, mas a entrega aos usuários para trafegarem seus produtos, serviços, passageiros, estimular turismo e economias integradoras etc.. Em outras palavras, uma plataforma rodoviária do governo, mesmo em concessão, será usada pela sociedade, mesmo a custo de pedágios. O mesmo serve para plataformas digitais. O governo americano durante a gestão Reagan, em 1983, tornou disponível ao mundo o Sistema de Posicionamento Global - GPS. A partir do uso mundial dessa plataforma podemos calcular quantos outros produtos e serviços foram gerado...

Cases de Design Thinking em Serviços Públicos fora do Brasil

É comum que me perguntem sobre cases de uso do Design Thinking pelos governos brasileiros, sejam municipais, estaduais ou federais. Há um certo "ver para crer" na pergunta, mas há também a necessidade de mostrar aos outros, incluindo chefes e tomadores de decisão, que existe um caminho mais promissor e realizável para tratar os desafios de hoje. Minha experiência aponta mais para aquilo que fazemos no Governo do Estado de São Paulo, desde 2010, quando adotamos o DT como abordagem metodológica para entender a complexidade e resolver problemas com foco no cidadão. Nesse período vimos crescer a utilização em grandes empreendimentos como Poupatempo, Metrô, Secretarias da Fazenda, de Desenvolvimento Social e da Educação. Alguns outros exemplos e cases nacionais no setor público podem ser encontrados na Tellus , que tem atuado bastante em prefeituras e especialmente nas áreas de saúde e educação. Mas neste post quero apenas apontar para alguns links daqueles que trabalham e...

Laboratório é problema, mas a governança ajuda a resolver

É preciso considerar que um laboratório de inovação pode atrair pessoas que desprezam as regras, não tanto por rebeldia, mas como um estilo de vida, um espírito independente que busca ocupar um espaço. O lab será visto como um oásis – ou miragem – no deserto de novas ideias das corporações. Em parte isso é justificado pela aura de criatividade que envolve o novo ambiente ao transmitir uma mensagem de liberdade, com suas técnicas de ideação que estimulam a distância dos valores burocráticos e, claramente, a palavra disruptura que carrega um certo rompimento com padrões. Isso cria alguns problemas iniciais para a organização que começa o funcionamento do laboratório, tais como: se outras organizações participarão do laboratório, alguns ajustes serão necessários; a segurança física/predial pode ser fragilizada com a presença de “gente de fora”; a segurança digital terá que se adequar ao ambiente de acesso irrestrito e wifi; os horários de funcionamento podem sofrer mudan...