A consultoria e instituto de pesquisas dos Estados Unidos ForeSee Results, divulgou o estudo
E-Government Satisfaction Index, que mediu o índice de satisfação dos cidadãos americanos com o e-gov.
Nada surpreende que o índice tenha caído ao menor patamar dos últimos três anos, desde que se iniciou a verificação anual. Um dos motivos, em suspeita pelo relatório, está na troca de governo prevista para este ano e como isso afetará a administração eletrônica. Porém, deve-se dar maior atenção a uma das conclusões do próprio estudo, que aponta que os cidadãos requerem mais funcionalidades online, com serviços realizados completamente pela web, como fazem os portais de comércio eletrônico.
É fato que existem, inclusive no Brasil, inúmeros serviços eletrônicos de governo que pecam por não realizá-los na íntegra. O cidadão preenche formulários, consulta posições de processo, multas e outros serviços, mas na hora de efetuar pagamento ou marcar uma consulta, a resposta já é conhecida: o serviço só pode ser concluído presencialmente. É frustrante.
Não sei qual é o problema do governo aceitar cartões de crédito, já que usa cartões corporativos, nem entendo como posso ser impedido de marcar uma consulta online, já que economizaria deslocamentos inúteis até os postos de atendimento. Mas os indicadores da ForeSee me dão a certeza de que, sem esse nível de interação e integralidade de serviços, o e-gov está longe de satisfazer o cidadão.
Comentários
Concordo com você. Penso que nossos serviços eletrõnicos apresentam ainda, um baixo nível de maturidade. Haja vista os que estão disponibilizados no portal Brasil, no redegoverno e em alguns sítios de ministérios. O próprio rede governo além de ser apenas um portal de links apresenta acentuada desatualização...
Se formos mais incisivos são pouquíssimos os serviços federais que apresentam transversalidade...
Já disse uma vez, na administração pública o funcionário ser competente para o cargo que ocupa não é pré-requisito, é coincidência.